sábado, 29 de março de 2014

ABRAÇO

Tenho um sonho. Um sonho adiado sempre, tão adiado que o imagino realizado ao menos na hora da morte. Queria um abraço forte, um olhar atento, um receptor atento às mil ansiedades que inundam a minha cabeça e transbordam do meu coração. Queria, na hora da minha morte, ter um abraço intenso e fechar os olhos envolta em ternura real e desinteressada. Queria... não ter de bater nas rochas da indiferença e do descrédito para não ver a espuma da minha própria destruição.

5 comentários:

  1. Quem te conhece sabe que não mereces uma tristeza assim! Gostamos muito de ti!
    Lena e todos

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  2. Sendo triste, o seu sonho revela ternura extrema!
    António

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  3. Que te dizer minha querida? Eu sei que tu terás esse abraço, mas tu não queres acreditar! Tu mereces tanto, tanto! Impossível que não venha a ternura em pessoa... Beijinhos

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