segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Ricardo Araújo Pereira

Sou admiradora confessa de Ricardo Araújo Pereira. Aliás, eu admiro quem tem sentido de humor, quem é capaz de identificar o segundo que provoca o riso, quem é capaz de se rir da vida e de si mesmo. Nunca gostei daquelas pessoas que aparentam imensa seriedade, que trazem a razão e a verdade no bolso, que se julgam guardiãs de uma razão que só às próprias serve. 
O Ricardo Araújo Pereira, de fato, gravata e bom aspecto, coloca à gargalhada comum as aberrações de um mundo que é de todos (ou quase). Na escrita, usa com mestria a ironia e, sem pretender impor teorias, permite-nos, a todos, olhar o nosso eu no espelho do ridículo.
Ontem, o Ricardo deu início a uma nova rubrica "Gente que não sabe estar" e eu deliciei-me com o humor fino, acutilante, oportuno. 
Saber que, neste Portugal cinzento e a entristecer, há gente que pensa e faz humor de qualidade, que há equipas que olham o quotidiano com olhar cirúrgico e crítico, dá-me esperança no amanhã. 

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