Sair de Portugal é, cada vez mais, um desejo e um bálsamo. Tenho a sensação, conscientemente ilusória, que me liberto da mesquinhez, da maldade, do espírito de inveja, maledicência e pequenez que, infelizmente, caracteriza muita da gente que julgava ser minha amiga. Agora, uma vez mais em terras de Sua Majestade,desta vez por Glasgow e Edinburgo, recuperando a vida, numa vivência de cumplicidade verdadeira e efectiva, amando cada segundo de ser, tento lavar a alma, carregar energias e libertar-me dos olhares cruéis e tiranos que, apesar de conhecidos, me incomodam.
I wish I could stay here forever...
Desculpe Doutora mas… nessa Escócia nem tudo são rosas!
ResponderEliminarUm belo dia de Dezembro cheguei a Glasgow cerca das quatro da tarde. Como não sabia exactamente onde ficava o meu hotel comecei a pedir aos transeuntes que ia encontrando pela street que me auxiliassem na minha procura.
Lembro-me como se fosse hoje. Era uma sexta-feira. O comércio, os serviços e parte da indústria tinham parado para que os escoceses gozassem seu fim-de-semana.
Pois aconteceu-me esta coisa incrível: não encontrei pessoa adulta que me ajudasse naquela tão simples tarefa. E isto, pasme-se, porque àquela hora não tropecei em ninguém que não estivesse já embriagado…
Sublinhando o que afirmo: que não estivesse bêbedo como uma cacho!
Horrível…
Eu acho que a Joana tem toda a razão!!
ResponderEliminarAdoro-te