quarta-feira, 24 de março de 2010
Plenitude
Com força, num abraço que os tornava um só, mergulhando os dedos longos nos cabelos dela, garantia a eternidade, a plenitude de um amor adulto, cúmplice, verdadeiro e confiante. Ela aninhava-se nele, sentindo a protecção que só um Amor assim, inteiro, pode assegurar. Para trás deixara águas turvas, mares agitados, furacões de desespero com chuvas de muitas lágrimas. Agora, sentindo a pele dele na dela, deixando-se levar na consciente senda do desejo que tempera o amor real, sorria de novo, confiante, adivinhando o calor de um amor inteiro, íntegro e total, na sua existência. Brincando, falavam de memórias, de sonhos, tecendo, a dois, projectos de um futuro já presente. Sim, garantia ela, a vida pode mesmo fazer sentido!
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