Há trinta e três anos passei um dia horrível. Fui para o hospital de manhã e, pelas nove da noite, numa cesariana de urgência, nasceu a minha filha mais velha. Não recordo esse dia como agradável mas, sem dúvida, foi a partir de então que a minha vida mudou definitivamente. O meu foco de amor, de preocupação e de alegria, tornou-se aquela miniatura de gente que saira de mim e me olhava como se me conhecesse desde sempre. Hoje, com netos, vejo ainda o mesmo olhar na mulher que é a minha filha e acho que, pelo menos na educação que lhe dei, acertei em cheio! Tenho uma filha amiga que me escuta e compreende, vejo uma mulher corajosa e alegre, e rezo ao meu Deus para que a proteja sempre. Podia eu morrer agora, em paz, porque sei que o meu maior objectivo foi alcançado: As minhas filhas têm asas para voar!
Que a F. conte muitos mais e que continue a ser o seu orgulho!
ResponderEliminarNão podias, mãe. De que nos serve voar se não tivermos o nosso "ninho" para nos proteger e nos ajudar a recuperar das tempestades?!?!
ResponderEliminarAdoro-te!!
E que a Chefa conte muitos!!