terça-feira, 27 de outubro de 2015

ESCREVER

Li ontem, não sei já dizer ontem, que  cada pessoa que escreve fá-lo, em primeiro lugar, para si. Eu faço-o quase diariamente. Gosto do meu diário, da minha forma pessoal de estar com a pessoa que mora em mim e que, por vezes, anda tão ocupada em existir (e sobreviver) que se esquece que é inquilina na alma do outro eu-ela. 
Mas gosto, também, de escrever para ninguém, que é um pouco como escrever para toda a gente, deixando divagar, relativamente livres, pensares e sentires. Às vezes, imagino o meu leitor, aquele, ou aquela, que do outro lado me encontra e sorri, ou chora, comigo. Escrever ajuda, a mim pelo menos, a esvaziar um pouco o peso da vida. Ainda por cima, há sempre a hipótese de quem não gosta não ler! Ou seja, a gente despeja a alma sem correr o risco de incomodar ninguém! Que bem isto me faz!

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