É cedo, hoje. É noite já, mas é bem mais cedo do que a hora a que, habitualmente, chego a casa. É cedo... E, no entanto, é tarde para muitas coisas. Para quase tudo!
Vim para casa com o trabalho em dia, dei banho ao Zorba, pus a música a tocar, passeei no Facebook, e vim conversar. Conversar com o silêncio da minha solidão, um silêncio que, sei lá porquê, se torna ruidoso em excesso.
Aproxima-se mais um Natal. Vão chegar os netos, vão instalar-se as memórias e as saudades. Tenho saudades cortantes de tempos que nunca foram reais! Estranho, admito.
Tenho saudades das minhas filhas pequeninas, da ternura presente do meu homem, do abraço inteiro, dos cheiros a doces e a perú assado. Tenho saudades da neve a encher o quintal, dos narizes vermelhos colados aos vidros embaciados, das manhãs a quatro na cama, brincando e enchendo de migalhas e papel de embrulho a cama grande. Tenho, fisicamente, dores intensas por falta destas memórias construídas no meu desejo de ser!
Vim para casa com o trabalho em dia, dei banho ao Zorba, pus a música a tocar, passeei no Facebook, e vim conversar. Conversar com o silêncio da minha solidão, um silêncio que, sei lá porquê, se torna ruidoso em excesso.
Aproxima-se mais um Natal. Vão chegar os netos, vão instalar-se as memórias e as saudades. Tenho saudades cortantes de tempos que nunca foram reais! Estranho, admito.
Tenho saudades das minhas filhas pequeninas, da ternura presente do meu homem, do abraço inteiro, dos cheiros a doces e a perú assado. Tenho saudades da neve a encher o quintal, dos narizes vermelhos colados aos vidros embaciados, das manhãs a quatro na cama, brincando e enchendo de migalhas e papel de embrulho a cama grande. Tenho, fisicamente, dores intensas por falta destas memórias construídas no meu desejo de ser!
Luísa, recordar momentos bons, muito bons mas que jamais se repetirão só nos fará sofrer. Então para que recordar?
ResponderEliminar