Quando eu era miúda e algo aberrante acontecia, a justificação era célere: - Isso nem lembra ao chinês!
O tempo passou, eu deixei de ser miúda e, porque todo o mundo é composto de mudança, o chinês também se transformou. Hoje, no meu país há um chinês que fez vedar meia capital, que alugou o melhor Hotel inteirinho, que obrigou a alargar paredes para passarem as suas limusines xl. Hoje, o meu país presta vassalagem ao dinheiro, ignorando as barbaridades de um país, provavelmente o mais rico do mundo, onde existe pena de morte e onde milhões passam fome.
Este chinês representa muito mais do que uma visita. Este chinês vem provar, como se tal fosse preciso, que o que comanda o mundo é o dinheiro. Apenas e só.
Ainda assim, eu não queria ser este chinês!
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