segunda-feira, 1 de novembro de 2021

O CDS

 Acho que tenho opção política, militância partidária, desde os 22 anos. Não tenho bem a certeza se seriam 22 ou 23, mas foi por aí que resolvi que era importante participar, escolher um lugar onde pudesse manifestar as minhas opiniões e ideais. Tornei-me militante do CDS e, tirando três ou quatro anos em que estive fora (porque o Dr. Paulo Portas me expulsou por indisciplina) sempre fui militante. Tenho cartão, e tenho orgulho nele. Gosto de ir a Congressos, de intervir, já fui Conselheira Nacional e não tenho vergonha, não escondo, a minha militância. Aliás, eu penso mesmo que se queremos um Mundo diferente, e melhor, e eu quero, temos de intervir! 

Ora, exactamente porque sou do CDS, não consigo ficar indiferente à crise que o Partido está a atravessar. Francisco Rodrigues dos Santos foi eleito em Congresso. Um Congresso onde estiveram os barões do partido (Nuno Melo e seus seguidores), que apresentaram propostas que nós, militantes, rejeitámos. 

Agora, depois de umas eleições autárquicas duras onde o CDS conseguiu não perder votos, aparecem de novo os que se julgam donos do Partido a criar problemas. 

O CDS não tem donos! O CDS é um Partido conservador, de Direita Liberal, democrata-cristão, que defende a Liberdade e a Iniciativa Privada, a Verdade e o Humanismo, acima de egoísmos e vaidades.

Estou farta dos que se julgam donos de tudo. Farta de Nuno Melo, de Adolfos e seus amigos. Não me deixam dormir, fazem-me ter insónias feitas de revolta e indignação. Saiam de vez do CDS! 

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