Força avó Gia, mais alto! Não largues as cordas, dão-badalão-cabeça-de cão. E o baloiço sobe, levando o meu menino até às nuvens. Olha o sol avó Gia, tão perto! Isso, veio aquecer-nos o dia. Dão-badalão-cabeça-de-cão. Não avó Gia, cabeça de pavão! Dão-badalão-cabeça-de-pavão. Com penacho, avó Gia. Dão-badalão-cabeça-de-pavão-com-penacho. E o jogo continua. O meu menino estica os pés pequeninos, garante que vai conseguir apagar o risco que o avião deixou no céu, e pede balanço. Eu empurro e deixo-me levar pela imaginação infantil. De repente, feliz, ele grita que viu o Menino Jesus. Estava mesmo ali, ali avó Gia, ao lado daquela nuvem gorda! E eu digo que sim, vejo também, lembro Caeiro e o Menino Jesus que, um dia, fugiu do céu...
Será isto ter Fé?
Eu acho que sim, que é a Fé.
ResponderEliminarDeus nos livre que o Mno.Jesus não fugisse do Céu e viesse enfiar-se no meio de nós todos! Da maneira que as coisas vão, se ele não andasse colado a nós, já nos tínhamos matado uns aos outros...
Ó Setôra, abraços à Vó Gia...
Que o Ano que entra seja um belíssimo Ano, para si e para os seus todos!
Que sorte tem esta avó e este neto! É isto que dá sentido à vida.
ResponderEliminarLena