De pescoço esticado, elegante e firme, desliza sobre a água. Não traz séquito, não precisa de apoios, parece-me feliz na sua ignorância de felicidade, na sua ausência de ambição. Vejo-o passar, bailarina perfeita, e invejo (um pouquinho) a sua tranquilidade.
Mais além, por perto, reparo nos cágados, enormes e gordos, deselegantes, escuros e escorregadios. São répteis, e eu não gosto de répteis. Sentada na esplanada próxima observo-os e, sem que perceba porquê, penso nos cartazes dos candidatos políticos que, agora, enchem esquinas e paredes da minha cidade. Do meu país. Volto a olhar os cágados. Já me parecem mais simpáticos...
Pois é...tal e qual! Coitados dos candidatos...nem prá fotografia...
ResponderEliminarEstá isto bonito, está, está.
A D.Dalma vai ficar aborrecida desta comparação, ai vai vai...
ResponderEliminarAté por que, estes cágados -novo acordo-cagados, atenção,são bem engraçados!