O que tenho em mim é um íssimo, íssimo,íssimo cansaço. Só que, para meu azar, em vez de dar um poema fantástico, dá uma angústia e uma neura que me tiram o sono! Ah, quem me dera poder ir na vida como um automóvel último modelo, acenando aos pastores que, à beira da estrada, sabem que o vento só passa e não fala...Como eu gostava de ter interiorizado que o mundo não se fez para se pensar nele, mas se estar de acordo com ele!
Por que não interiorizei essa verdade, não gosto que me peguem no braço. Deixem-me ir para o diabo sozinha, ou vão para o diabo sem mim, mas já disse que não me peguem no braço. Eu não sei por onde vou, mas sei que não vou por aí...
Hummm...está-se vendo. Pessoa e seus heterónimos, José Régio...e talvez mais.
ResponderEliminarUm cansaço poético é coisa que nunca me aconteceu.
Antes os poetas, minha querida! Um beijo
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