Do outro lado do mar, com milhões de litros de água pelo meio, com ventos, tempestades, surpresas e inúmeras possibilidades, estão os Estados Unidos. É a América dos filmes, das pradarias imensas, dos êxitos e da democracia. Cresci, como muitas pessoas da minha geração, a olhar a América como o lugar onde tudo, bom ou mau, podia acontecer. Lá longe. Uma espécie de paraíso inalcançável. Agora, porque o mundo encolheu drasticamente, a América está logo ali e, talvez por isso - egoísmo social? - as eleições que se aproximam dizem respeito ao mundo. Trump passou de anedota a ameaça. Hillary passou de mal menor, a salvação.
Hoje, olho os Estados Unidos com medo, como se eu fosse também americana, porque o que por lá acontecer terá, não tenho dúvidas, repercussões em todo o planeta. Como é possível que Trump possa vir a presidente? Estes americanos estão doidos? Ou será que o mundo inteiro enlouqueceu? É que, desta vez, não é só em Hollywood que se gravam dramas, e nenhum Super Heróis poderá voar para nos devolver a paz...
Creio que o nosso medo vem da conjuntura política, do poder abismal que se reconhece aos EU e dessa ancestral certeza: tudo pode vir dos EU. E o TUDO é que assusta. O que era potência pode transformar-se em acto.
ResponderEliminarLuisa, o problema é que grande parte dos americanos são "analfabetos", sem visão do que se passa no mundo, a sua ignorância é assustadora, como tal facilmente manipuláveis por um qualquer político populista.
ResponderEliminarA população da América pode defenir-se assim: há os Alfas, que são os cérebros do progresso, depois alguns Betas a classe média alta e dp os Gamas que estão em maioria e que só trabalham para ter tudo o que é geringonça tecnológica e fazer churrascos com os vizinhos!
A minha apreciação não é suspeita porque eu adoro a América, a física, a dos espaços sem fim, as suas cidades que vistas ao longe parecem cristais, a sua gente que é super, super simpática. Assim esqueço a sua política que obviamente afeta o mundo...