O poeta diz "Viajar, perder países!" Mas eu acho que viajar é, sobretudo, ganhar vidas e emoções.
Adoro passear, sair de casa, esquecer a rotina e recarregar a alma, e a vida, de novos sentidos e diferentes sentires. Cada vez que saio de casa, e faço-o cada vez menos (infelizmente), sinto energia renovada. Gostava de poder deixar-me ir, sem amarras, ao sabor do vento como as folhas vermelhas do Outono. Gostava de poder soltar-me das muitas prisões, das algemas impostas, dos estrangulamentos paradoxalmente necessários. Ah, gostava...
e eu nem sequer consigo entender como é que sendo a mulher mais caseira do universo, me apetece viajar até no sentido mais restrito da palavra: fazer uma viagem. Ir de um lado a outro. E assusta-me um pouco que o futuro pareça fechar-me a tais deambulações. Mas talvez os livros me ajudem. Ou acabe tudo meio de repente e nem tenha tempo para me certificar do que não posso.
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