Eu tenho um sonho, disse Martin Luther King. E eu tenho muitos! Ele morreu sem ver concretizado o seu, e eu temo morrer sem ver concretizado nenhum dos meus...
Sonho com uma Escola viva. Uma Escola onde os alunos são pessoas, onde a equidade é efectiva, onde a criatividade, a originalidade e a individualidade não são palavras vãs. Sonho com uma Escola de fazeres e pensares, com salas de aulas de cumplicidades e descobertas, de relacionar e (re)criar. Sonho com uma Escola onde as crianças possam brincar, correr, rir e ser felizes. Um espaço onde os professores não se sintam constantemente ameaçados, ambientes feitos de partilhas e não de ódios. Sonho com uma Escola capaz de ter sentido hoje, de projectar sucessos de amanhã e de construir harmonia sempre.
Como Luther King, creio que vou morrer embrulhada nos destroços de um sonho por cumprir...
Luisa, esse sonho de Escola como um todo de criatividade,originalidade e de cumplicidade entre todos os que a formam, parece-me ser uma utopia e oxalá não fosse. Porém a originalidade, criatividade e cumplicidade pode estar, melhor, tenho a certeza que estará dentro das quatro paredes da sua sala de aula!
ResponderEliminarPor vezes penso que os sonhos servem mais para continuar a luta do que para serem concretizados por quem sonha. Porque quem sonha alto tem de contar com o tempo gasto na realização do sonho e que, tanta vez, necessita de mais que uma vida. Podemos mover um átomo na mudança que se quer, mas ninguém move esse átomo senão nós. Luther King foi bastante mais. Mas foi com a morte que abriu definitivamente a porta à realidade por que lutou.
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