Chegavam hesitantes, equilibristas nos saltos como na vida, sorrindo orgulhosamente tímidas. Eles, de gravata, fato e ténis, lacinhos alguns, sorriam na experiência de serem cavalheiros.
O brilho dos olhares ofuscava as estrelas em noite de lua cheia. Tiraram fotografias, mostraram penteados, agradeceram os justos elogios dos professores. Depois, o jantar. A juventude a libertar-se do formalismo, as gargalhadas, os vai-abaixo, o tem -de -beber-este-copo-até-ao fim, as palmas. As voltas pelas mesas, lembrando casamentos, os toques ousados dos namorados.
E o baile! Não valsa, ou tango, mas os Kizombas da moda, o balancear dos corpos treinando para os balanços das muitas marés da vida.
Gostei de ter ido ao Baile de Finalistas dos meus alunos. Sinto já alguma nostalgia, a repetida angústia de lhes temer o futuro...Mas são jovens, vão vencer!
Sem comentários:
Enviar um comentário