Estou farta de saber que o vento acelera, velocidade alucinante!, quando o tempo tem sentido. No entanto, desta vez abusou e, já amanhã bem cedinho, vou regressar a casa, à nogueira, à cerejeira que deixei florida, ao canil que é preciso lavar todas as manhãs. Vou deixar aqui o meu bebé, a minha filha-mamã, as saudades de um tempo que devia ser partihado! Em troca, vou entrar num país agressivo, injusto, feito de mentiras, de sem-vergonhice, de falta de liberdade e de estupidez governativa! Não queria ir... Queria poder trazer para aqui o meu espaço, a minha menina adorada de quem tenho já tantas saudades, o meu trabalho, as presenças que me tecem, e ser eu aqui. Num país inteligente, numa cidade humanizada, num espaço com lugar para as PESSOAS!!!
De Portugal, aqui, chegou-me a revolta cantada dos Xutos, o golo do Ronaldo, o frio fora de tempo e a repetição de uma crise sem fim. Voltar? Que chatice...
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