Eu gosto da minha língua, da portuguesa, cheia de metasignificados, de possibilidades ternas, de jogos e desafios. Gosto das palavras saborosas, que se enrolam na língua e se desfazem em açucar de zero calorias, das palavras com história, que sempre me trazem aventuras e paixões. Gosto, também, de brincar com os dizeres, com os sons da minha língua, e fico estupidamente feliz quando, no estrangeiro, me perguntam que língua estou a falar que soa tão bem.
No entanto, há palavras na minha língua que me magoam e que, sinceramente, dispenso. São quase todas as que fazem o plural em ões. Detesto proibições, desilusões, suspeições, agressões, insinuações. Em ões, só gosto mesmo dos calções do Manuel Bernardo. Mas ele fica lindo sempre!!!
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