Lisboa. Encostada ao rio, testemunha de muitas partidas e chegadas, observadora, por certo, de mil ilusões e desilusões. Vejo-a ao longe, da outra margem, no Restaurante sereno, com a alma a acostar na eterna certeza e incerteza que é viver. Chegam-me os meus poetas, ausências sempre presentes, e deixo correr o sonho, qual veleiro, ao sabor dos ventos dos impossíveis de ser.
É Lisboa. Mulher, dizem os poetas.
Lisboa é, mesmo, mulher. E é linda, tem encanto e sabe sorrir para o rio.
ResponderEliminarOs ventos que lhe passam, trazem-lhe novas certezas e levam, para longe e bem distante, as tristezas do viver.
Amarrada ao Tejo, a cidade, sabe que o tempo e a esperança são as melhores âncoras que nos prendem à vida.
Cumprimentos