Sempre fui uma péssima aluna a geografia. Aliás, ainda hoje tenho pesadelos com as aulas de geografia na sala corredor, a sala do fundo do Convento de São Francisco, onde vivi dos piores momentos como aluna, de pé em frente de um mapa, com um professor aos berros para que eu localizasse Nova Iorque...Hoje, já sei bem localizar Nova Iorque mas, confesso, geografia não é o meu forte. Nunca aprendi os nomes das nuvens, nunca sei se vai chover olhando o céu de véspera, e confiava muito mais na direcção dos fumos da Robinson do que nos meus conhecimentos. Agora, com a Robinson encerrada, oiço os meteorologistas e continuo sem perceber nada das explicações que dão...
Vem esta confissão de ignorância a propósito do cenário com o qual, nestes últimos dias, me tenho deparado quando me levanto, pelas sete da manhã: - As nuvens estão a meus pés! Cobrem a cidade, deixam de fora o cume da Penha e surgem-me como claras em castelo acabadas de bater. Pego nos meus netos e mostro-lhes o fenómeno: - Estamos acima das nuvens! - Hoje, o Manuel Bernardo concluiu: - Estamos no céu, avó! Vamos chamar o Menino Jesus! . Garanti que o Menino Jesus tinha ido de férias para outro céu, com praia...
Luisa, só posso perceber que não tivesse gostado de Geografia por não ter tido um professor motivador... Nessa altura, quando foi aluna, penso que já não se decoravam rios, montanhas ou lugares, mas sim o porquê do que vemos, quiçá o formato da Sra. da Penha.
ResponderEliminarDurante anos, para o meu filho H era um vulcão extinto, já que ele sempre a via de quem vinha de Monforte e nessa perspectiva ela parece um cone perfeito!
Acredite que é interessante sabermos o porquê do que vemos ou do que pisamos.
p.s. Como são crédulas as crianças e como a sua ingenuidade nos faz sorrir. Qq dia o M B pede-lhe para ir à praia do Menino Jesus!