Vi de longe, pelo fumo da solidão desiludida, as muitas celebrações do Dia dos Namorados. Vi muitos bouquets, muita oferta de menus variados, muitas mãos dadas e sorrisos. Só por isto, já vale a pena lembrar o São Valentim! Não interessa se é uma tradição importada, não interessa se se faz de muito faz de conta. Cada vez mais acho, sinceramente, que todos os pretextos são bons para festejar o Amor e para sorrir. Ao contrário de Camões, não acredito que o Amor exija sofrimento e dor. Implica erros, claro, mas se esses mesmos erros são, ou foram, Amor, então valeram a pena! Não podemos viver com a borracha na mão, a apagar erros; não podemos acertar sempre; menos ainda, devemos conformar-nos ou acomodar-nos aos erros. O Amor exige entrega total e só é bom se feliz! Amores infelizes, não são mais do que egoísmos mascarados.
Nem sempre pensei assim... Em miúda achava que o Amor era para a eternidade. Desejei sempre um Amor como o dos meus pais, feito de constante presença e cumplicidade total. Nunca encontrei um Amor assim mas, de desilusão em desilusão, talvez tenha conhecido diferentes formas de amar. Pelo menos, AMEI! Amo...
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