O tempo passa e, sem darmos por isso, vamos acumulando muita coisa: - livros, cartas, roupas, tachos, tigelas e montanhas de fotografias. Hoje, tirei a manhã para tentar arrumar - tentar, porque no fim fica tudo igual e eu com a alma em farrapos-, e descobri memórias de outros tempos. Dos tempos em que, como dizia Álvaro de Campos "(...) festejavam o dia dos meus anos e ninguém estava morto". Esbarrei com a minha
avó, com a minha mãe e eu, passeando por Lisboa, encontrei o meu Pai jovem e com o olhar cheio de esperança. São tantas memórias...
Dói-me ver fotografias do meu passado porque nela estão os meus pais, avós,tios, irmãos... e os meus filhos pequeninos ou adolescentes!
ResponderEliminarDói porque são tempos que não mais poderei viver!
Também me dói e muito. Rasga-me por dentro, mas não tenho coragem de rasgar nada...
EliminarEu não rasgo, nem pensar, simplesmente não as vejo!
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