A vida cumpre-se em ciclos. Em idades, talvez. Eu estou a entrar na era das perdas…
À medida que aumentam as perdas, as ausências, quando as molduras dos ausentes ocupam o maior espaço da casa, começo a olhar para trás e a achar que há mais passado do que futuro.
Tenho um enorme volume de perdas e, se algumas me aliviam pela injustiça de quem quis livremente partir, outras doem-me muito fundo.
Entrei na era das perdas. E, ainda assim, sonho com haveres. Contrassensos de vida.
Acabei de “perder” alguém que não conhecia (!!) apenas sabia que passava aqui pelo Areeiro e mesmo assim, sem conhecer a sua fisionomia, tive pena!! Incongruências desta era digital...
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