quarta-feira, 6 de maio de 2020

A ROSETTE

Foi minha aluna, há muitos anos, no velho Colégio Diocesano de Santo António. Filha do "meu"reitor, naquele espaço que era o Liceu Nacional de Portalegre onde eu, sem saber, fui imensamente feliz, os cabelos muito loiros, a pele clara e o sorriso malandro cravaram-se em mim e não mais a esqueci.
Depois, a vida seguiu. O Colégio fechou, a menina loira cresceu, o Senhor Reitor partiu, e até o meu Liceu mudou de nome e de lugar. Mas a ternura pela menina continuou.
Agora, a menina traquinas faz bonecas originais, cheias de narrativas a haver. E eu tenho cá em casa uma Rosette, linda e de nariz arrebitado, esperando a chegada da minha neta adorada. 





A Rosette está um pouco impaciente, queria já conhecer a nova amiga. Pois é, Rosette, se a vida das bonecas especiais não é fácil, imagina a minha , que nem boneca sou!

1 comentário:

  1. Gostei tanto da Rosette! Que perfeição! Lembro-me bem da carinha redonda da Silvia, do seu cabelo loiro e olhos azuis! Fico contente por saber que encontrou um rumo na vida!
    O Dr. Marcão já não era Reitor qd eu cheguei ao Liceu, mas sempre o achei uma pessoa muito distinta!

    ResponderEliminar