Quando se passeia no Algarve, sejam caminhadas à beira-mar ou idas à farmácia, encontram-se muitas diferenças, muitas estranhezas. São estrangeiros, com as suas características e línguas, são portugueses que, talvez por estarem em férias, vestem outras roupagens e assumem diferente comportamentos. Às vezes, parece-me que, em férias, há quem aproveite para descansar de si próprio, deixando guardado o seu eu e criando novas e diferentes personagens.
Pensando assim, dei comigo a imaginar quem gostaria de ser, se não fosse eu. Tentei eliminar o que depende de outros, encontrar-me eu-mesma-sozinha, e, depois, imaginar o que gostaria de não ser. Encontrei tanta coisa que, porque a lista ia longa, decidi desistir e conformar-me com quem sou.
É mais confortável ser quem realmente somos, penso eu!
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