Esta moda de baptizarem o tempo, de darem nome de pessoas às tempestades, é relativamente recente. Ou, se calhar, não é recente e eu andava distraída. Não interessa. A verdade é que as tempestades, furacões também, têm nome de gente e, quando se adivinham realmente violentas, ganham nome de mulher.
Assim, anunciaram uma Lola para este fim-de-semana. O meu telemóvel, que, por alguma razão misteriosa que não consigo compreender, insiste em avisar-me de tudo o que não me interessa, há dois dias que me chama a atenção com sinais de alerta.
Eu olho o céu. Nuvens negras, cinzentas, brancas, algum vento, mas de Lola nem vestígio. Acho que, como mulher que é, a Lola resolveu criar suspense e desaparecer!
Deve ter ido dançar salsa para outro lugar qualquer.
ResponderEliminarSim, Luísa, esta ideia de dar nome às depressões é muito recente pois quando eu ensinava o seu mecanismo chamavam-se simplesmente depressões!
Esta Lola, tal como diz apenas parece ter passado mt de raspão aqui pelo Alentejo e neste momento que escrevo está a dar-nos apenas alguma chuva mas sem vento!