Confesso que sempre desconfiei desta democracia portuguesa, ganha com cravos, oferecida às novas gerações como um direito inquestionável. Muitas vezes defendi a necessidade de se fazer uma pedagogia da democracia, a importância de se ensinar a respeitar o direito pela individualidade, a justiça, a verdade e a liberdade. Só nunca tinha imaginado que eu mesma sentiria, ainda, o peso da falta de liberdade, os efeitos terríveis da ausência de democracia. Mas o impensável fez-se real e, hoje, em pleno século XXI, na era da informática e da clonagem, o MEDO voltou à sociedade portuguesa. Vivo com medo, sem confiar no próximo, temendo represálias já anunciadas por ter discordado da enorme barbaridade que é o estatuto da carreira docente e a avaliação de desempenho. Sou notificada, amedrontada e ameaçada! Mas sinto que preciso continuar a lutar pelas minhas convicções - devo isso às minhas filhas e aos meus alunos - e sinto faltarem-me as forças...
Há professores que já desistiram, sucumbiram, e eu, sem ousar condenar ninguém, penso que esta democracia, ou arremedo dela, que faz dos homens cobardes, não tem nenhum sentido!
Num mundo onde o medo impera, numa sociedade onde os injustos governam, os justos desesperam.
Eu desespero! Por tudo! Pelo socialismo falso que abomino, pelas leis desleais que contesto, pelas injustiças que constituem a justiça mas, e sobretudo, pelo genocídio intelectual de uma geração que integro. Um país assim, só mesmo o PS merece...
Há professores que já desistiram, sucumbiram, e eu, sem ousar condenar ninguém, penso que esta democracia, ou arremedo dela, que faz dos homens cobardes, não tem nenhum sentido!
Num mundo onde o medo impera, numa sociedade onde os injustos governam, os justos desesperam.
Eu desespero! Por tudo! Pelo socialismo falso que abomino, pelas leis desleais que contesto, pelas injustiças que constituem a justiça mas, e sobretudo, pelo genocídio intelectual de uma geração que integro. Um país assim, só mesmo o PS merece...
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