Andei pelo Felizmente, há Luar!, adaptando o texto de que não gosto, procurando dar sentido às aprendizagens e, ao mesmo tempo, ajudar os meus alunos a tornarem-se Pessoas de verdade. Na minha alma, ou melhor, nas margens da minha alma (é mau demais para entrar) ecoam as palavras ouvidas na última dolorosa reunião: - TREINAR os alunos para resolverem o exame de12º. TREINAR! Como eu faço com o Tango, para que se sente, dê a pata e rebole (esta última habilidade sem êxito). Mandam-me realizar muitas vezes os exames que já saíram, treinar as respostas, treinar as perguntas e, no fim, em vez de um osso ou de um biscoito, os meus alunos obterão (duvido...) uma nota boa no exame... Dói-me fundo esta atitude! Dói-me a revolta que tenho de calar, incomoda-me cumprir o que condeno, não gosto da Escola de hoje que não é a minha! Esta Escola amputa, formata, reproduz modelos ocos e gastos.
Ah! Como eu queria uma Escola de saberes, de fazeres, de sentires, partilhas e cumplicidades. Como eu queria um mundo onde se compreendesse que a sala de aula não é o espaço sagrado do saber e onde se privilegiasse a individualidade, a inovação, a REAL e efectiva sabedoria.
O meu mundo não existe e, sinceramente, neste que há, sinto-me cada vez mais perdida...
Ah! Como eu queria uma Escola de saberes, de fazeres, de sentires, partilhas e cumplicidades. Como eu queria um mundo onde se compreendesse que a sala de aula não é o espaço sagrado do saber e onde se privilegiasse a individualidade, a inovação, a REAL e efectiva sabedoria.
O meu mundo não existe e, sinceramente, neste que há, sinto-me cada vez mais perdida...
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