Quando eu era miúda, os bandidos estavam no velho Crisfal, o cinema da minha cidade, ou eram perseguidos por cowboys valentes como o John Wayne. As pessoas dormiam descansadas porque os maus eram presos, ou pelo menos vigiados e condenados. Hoje, tudo é diferente! Hoje, os bandidos governam o meu país, assaltam-me diariamente e saem impunes das atrocidades que cometem.
Hoje, neste filme de terror que é viver em Portugal, os perseguidos são aqueles que (por sorte) ainda trabalham e, por azar, são funcionários públicos. Uma vez mais, é aos funcionários que caberá pagar o chumbo do Constitucional, desta vez num aumento da ADSE, e aos pensionistas, sob a forma ridícula, intrujona e agressiva que é o imposto a que chamam Contribuição Extraordinária de Solidariedade.
Sinto uma revolta sem tamanho! Se eu pudesse, com que prazer engrossaria os números da emigração. O meu país não merece o que lhe está a acontecer, mas eu também não!
Que raiva triste!
"Hoje, os bandidos governam o meu país, assaltam-me diariamente e saem impunes das atrocidades que cometem."
ResponderEliminar-Não podia estar mais de acordo! Até quando vamos permitir tudo isso?
Tens razão! Quem nos dera os bandidos do John Wayne!
ResponderEliminar"Hoje, neste filme de terror que é viver em Portugal, os perseguidos são aqueles que (por sorte) ainda trabalham e, por azar, são funcionários públicos."
Como diz J.H. : "Até quando vamos permitir tudo isso?"
Quando é que os portugueses reagem???
Sinto que cada vez o baixar os braços mais alastra...
EliminarAs enormidades não têm tamanho e a indignação parece incapaz de vencer o marasmo incrédulo em que caíu o país.
Beijinhos