Aconteceu ontem, numa aula de 8º ano, ter realizado uma actividade de treino da competência de compreensão do oral. Porque os meus alunos são bons, (são mesmo!), ousei ler-lhes o discurso que Obama, no início do ano lectivo de 2012/13 fez aos jovens americanos. É um texto de oito páginas, utilizando exemplarmente as técnicas de redacção do texto argumentativo, e os meus meninos tinham dezoito perguntas cuja resposta dependia da compreensão da leitura. A actividade em si, correu bem. Os meus alunos estiveram atentos, e a percentagem de respostas certas foi muito elevada.
Mas não foi a actividade em si mesma que originou esta minha reflexão. O que me tocou fundo foi o olhar atento, e brilhante, de alguns alunos. Percebi que muitas daquelas palavras, ditas do outro lado do mar, ecoavam neles. Em especial, ficaram alerta para a ideia da necessidade de treinar, treinar e falhar... Compreenderam, quero crer, que ninguém acerta à primeira, que errar faz parte da vida e que ninguém tem o direito de acusar ninguém! Penso que este texto terá reflexos no quotidiano da maioria destes miúdos e, por isso, não resisto a reproduzir um comentário que fingi não ouvir: " Precisávamos de um Obama em Portugal!"...
E os seus alunos têm razão, precisamos mesmo de um Obama em Portugal. Mas, se calhar, também precisamos do amor à pátria que têm muitos americanos...
ResponderEliminarAntónio
Luisa, como vê há sempre turmas/alunos que nos alegram e alunos que nós marcamos positivamente PARA SEMPRE! Escrevo em maiúsculas por que tenho provas irrefutáveis disso: uma aluna que tinha sido minha há 17 anos dedicou-me a mim, simples professora do secundário, a sua tese de Doutoramento, feita na Universidade de Coimbra. Foi o ano passado a 21 de Junho!
ResponderEliminarEu sei, Dalma, é o que nos vale!
EliminarOntem tive o A. cá em casa (Lisboa) e falamos em si e do seu blog...
EliminarE ele está bem? Que saudades... Bons tempo de boas conversas e aprendizagens.
EliminarBeijinhos
Não sei se já lhe disse que conservo religiosamente todos os cadernos com as composições que a Luisa lhes mandou fazer, quer de um quer de outro!
EliminarQuando ele voltar a Portalegre temos que promover um encontro entre os dois! Ele continua a falar de si com muita ternura!
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