Correndo o risco de repetir banalidades, apetece-me destacar, hoje e agora, o fascínio das pequenas coisas. O encantamento das insignificâncias que, normalmente, desvalorizamos por, exactamente, serem insignificantes (O pleonasmo é intencional). Creio que a idade, e a vida, me têm ensinado a cada vez mais, desfrutar do silêncio, da paz dentro de mim, das ninharias que tornam o meu quotidiano mais significativo. Para quê ódio, brigas e maledicências se, um dia, que é sempre breve demais, tudo se desfaz em nada? Se, afinal, o fim é o mesmo para todos? Ricardo Reis que a inveja provoca movimento excessivo aos olhos, e eu acho que o ódio, a má língua, a crítica cruel e feroz, provocam movimento desnecessário à alma. Quero aprender a valorizar cada amanhecer, cada palavra suave, cada abraço cúmplice, cada mergulho na água fresca. A vida, a exterior, passa...
Mesmo aqui na Suécia todos os dias fui espreita-la e estava a estranhar o seu silêncio...
ResponderEliminarPois também a mim são as pequenas coisas, materiais ou não que contribuem para momentos de felicidade!
Se uma reformada pode falar de férias, digo que amanhã as minhas acabam!
Bom regresso!
EliminarÉ isso mesmo, Luísa:descobrir cada dia as pequenas (aparentes) insignificâncias da vida! E do que os outros nos dão. UM beijo grande. Sempre aqui...
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