Chegou ao fim o intervalo na realidade. Terminou o tempo longe da rotina, ignorando problemas, olhando estupidamente a aparente calma como se fosse realidade. Por alguma razão se chama a esta época "silly season"...Setembro, apesar de ter chegado quente demais para o meu gosto, lança sempre um balde água gelada (sem direito a donativos) na minha vontade de viver. O meu coração, embora eu o ache enorme, está partido em pedaços e, ao contrário do do Poeta, não foi a criada descuidada que o deixou cair pela escada abaixo. Cada partida de seres importantes levou um pedaço de mim e, agora, só me restou um farrapito para encarar a vida possível.
Setembro devolveu-me os medos apavorados do amanhã, o susto do futuro negro, a solidão do amanhecer. Agora, com o vento quente a soprar lá fora, com o corpo da cor castanha do bem-estar que já não é, começo a desejar a chegada do Natal...
Vá lá Luisa, eu sei que a chegada do Outono se reflete nos corpos porque os dias diminuem a passos largos, o raios do Sol, apesar do calor que ainda se faz sentir começam a ficar mais fracos e isso tem implicações físicas no nosso organismo.
ResponderEliminarVejamos agora o lado positivo, sim, eu sei da papelada e claro que não é a ela que me refiro mas sim às novas caras de adolescentes que vai encontrar na sua sala de aula! Sim, também sei que dão trabalho mas também sei que nos dão algumas alegrias, pelo que deles conseguimos.
Não há uma canção brasileira de Jair Rodrigues que diz mais mais ou menos isto " Deixa que digam, que pensem, que falem, deixa isso pra lá..." ?! Faça isso e verá que isso ajuda a enfrentar o menos agradável!
E acredite que são mesmo os alunos que me dão ânimo. O resto... cada dia pior!
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