terça-feira, 9 de setembro de 2014

GUERRAS INSEGURAS E DE COSTAS

Não sou do PS. Não sou de esquerda, embora ache, às vezes, alguma piada a teorias por essa área apresentadas. No entanto, como sou pessoa, e como tenho o azar de viver em Portugal, tenho esbarrado com as guerras do PS nacional: - Seguro (porventura um dos mais inseguros que tenho visto), contra Costa. A maioria dos socialistas que conheço defende Costa. É um político mais experiente, dizem, e eu fico pensando o que quererá isso dizer... Gostam mais dele, é mais adulto, tem o apoio dos mais velhos, qual na Grécia Antiga os senadores têm peso, é mais consistente. 
Eu até concordo. 
Embora de fora, vejo o Tó Zé como um seminarista em férias, sem consistência e sem norte. Mas tenho pena dele, coitado. O homenzinho até ja perdeu a voz.. E deve ser duro ser maltratado por quase todos, ele que serviu o Partido no momento em que ninguém queria dar a cara. 
O Dr. Costa, que se manteve planando por cima, desceu agora, quando achou que o terreno era seguro e a presa era fácil. Desceu dos céus em voo picado e aí está, sorridente e feliz, cheio de si mesmo, propondo já confrontar-se com Rui Rio. Eu pasmo! O que tem de facto António Costa que justifique tanta confiança e entusiasmo? Olho com surpresa este frenesim em torno do PS e, no silêncio meu, desejo que empatem e que continuem a guerrear-se para que o país continue a ter algo que o faça distrair-se da realidade...

3 comentários:

  1. Não é a política feita de guerrilhas?
    Não imagina a frustração que senti na Suécia, que estava à beira de eleições e eu não poder ler um jornal que me elucidasse! Sei que era eleições dado os cartazes (plásticos, já que aqui no verão chove todos os dias) mas não discorri se eram para o poder local ou nacional! Uma tristeza não me poder informar... Para ver se haveria diferenças!

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    1. Dalma, creio que seria diferente (um pouco)... Em Portugal, acho eu, nunca foi feita uma pedagogia da democracia, o 25 de Abril foi visto como uma conquista assumida e não é bem assim. Além disso, acho eu, poucos dos nossos políticos têm a noção de serviço aos outros. Centram-se mais no seu próprio benefício. Tento ignorar e pensar em mais um início de aulas, cada vez mais burocrático e carregado de aparência...

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  2. Luisa, minimize a burocracia e procure ser feliz na sala de aula com os seus alunos e com a certeza de que no fim do ano a maioria (nem Deus agrada a todos) terá apreciado tê-la tido como professora!

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