A minha cidade está a preparar a Festa. E eu antevejo-a festa triste... Porque, afinal, continuamos mais preocupados em mostrar o que não somos, a adquirir o que não é nosso, sem valorizarmos o MUITO que temos cá.
Passei há pouco no recinto das ditas festas e vi um aglomerado de barracas e roulottes, mistura de cheiros, cerveja aos montes, gritos e desordem. Vi, claramente visto, o fantástico e abandonado Convento de São Francisco a tentar passar despercebido no meio da vulgaridade. Pelas ruas, nos cafés, oiço desinteresse e tristeza.
Páro e penso que, se calhar, as Festas do Concelho se estão a tornar, apenas, no cumprimento de um calendário obrigatório e não sentido. Se podia ser diferente, com o mesmo pouco investimento? Tenho a certeza que sim. Bastava combater a vulgaridade, evitar a repetição e desafiar as almas lagóias a fazerem a Festa!!
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