É fim-de-semana. Está a chegar o tempo que o Tempo me oferece, as horas que encomprido nos meus sonhos e utopias. No inverno, nos dias de chuva, quando me parece que o mundo acorda embrulhado em algodão, gosto da lareira, do chá na caneca que me traz afectos distantes, da roupa confortável e dos bons livros. Este mês de Novembro traz-me sempre memórias intensas. Em Novembro, há já 38 anos, nasceu o meu primeiro sobrinho, o miúdo que, já homem e pai de filhos, ainda é o meu menino. Em Novembro, nasceu a minha Mariana. Miúda rebelde, de ternura extrema, a minha afilhada de olhos negros vive no ninho dos meus afectos.
E foi em Novembro que nasceu a Pessoa mais importante da minha vida: - O meu neto Manuel Bernardo! O meu primeiro neto, o miúdo inteligente, terno e meigo, o meu rapaz inglês de curiosidade imparável.
Novembro é mesmo um mês muito especialmente único para mim! E hoje, quando o cinzento predomina e o fim-de-semana se anuncia, eu sinto Novembro a correr nas minhas veias da emoção.
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