Há algo de belo na morte. A atracção do abismo, o desconhecimento do escuro, a paz tranquila adivinhada. Há algo de belo no fim. O poder da última palavra, a certeza de não ter de encontrar continuação. Há algo de bom no adeus que se não tem de dizer. Outros o dirão, talvez.
Há algo de belo na certeza absoluta de que, um dia, não existirão insónias, nem receios, nem solidão, nem medos, nem acordares antecipados e escuros. Há algo de misterioso nos rituais que são de outros sempre, no esquecimento que virá, no amarelecer das fotografias nas molduras de casa, no desaparecimento das tonalidades da voz conhecida.
Luísa, por mt bem escritores esteja não gosto do tema!!
ResponderEliminarDalma, noites de insónia e medos...
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