Finalmente, este terrível ano de 2020 chega ao fim.
Eu, que nunca fui adepta de Passagens de Ano em festa e euforia, desta vez sinto uma enorme necessidade de me iludir e festejar. Iludir porque, com toda a certeza, 2021 vai chegar igual a 2020. A pandemia não vai acabar à meia-noite, o desemprego não vai terminar, as injustiças não vão ter fim. Sei, racionalmente, que se anuncia a continuidade de muito sofrimento.
Contudo, emocionalmente, e estupidamente também, apetece-me fingir que acredito na força do Novo Ano e festejar em grande. Enfim, contradições assumidas, o que é verdade é que, se não fiz a lista de resoluções, enunciei, na minha cabeça, as grandes mudanças que pretendo tentar - TENTAR - introduzir na minha vida, no meu quotidiano. Tenho decisões afectivas, familiares, cívicas e profissionais.
Talvez sejam ambições demais, talvez fique tudo por cumprir, mas hoje estou assim: - Com vontade de fingir que acredito num novo daqui a bocadinho!
Luísa, que os seus desejos se concretizem!✨✨
ResponderEliminarForça, Luísa, um novo ano cheio de promessas vem aí! Voltemos a acreditar!
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