Vão fechar as escolas, passaremos ao regime não presencial. Não! As escolas vão continuar abertas, o governo não deixa fechar. Afinal, vão fechar, há já muitas turmas em casa. Não, parece que é para continuar abertos. Vai mesmo fechar, Campo Maior e Monforte já estão em regime de aprendizagem à distância. Não! Parece que não têm autonomia para tomar essa decisão, afinal parece que abrem as escolas mas os alunos não vão...
É mais ou menos assim que jovens, professores e famílias, estão a viver cada dia, cada hora.
Instabilidade, angústia, a associar-se aos problemas de saúde, ao desemprego, à ansiedade que marca o quotidiano de cada um de nós.
Neste momento, e depois de ter já defendido que as escolas deviam, até Março, encerrar portas e desenvolver aprendizagens à distância, já só queria que houvesse uma decisão a sério, que pudesse adormecer e acordar sabendo com o que, pelo menos profissionalmente, conto. Sinto que vivemos à deriva, que não há ninguém ao leme do navio chamado Portugal, nesta terrível tempestade que atravessamos.
Como dizia Fernando Pessoa
"(...) tudo é incerto e derradeiro
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro".
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