Sempre que ele chega, eu deixo-o entrar. Ora surge carregado de melodia alegre, ora me invade na negrura intensa. Sei que não é, por essência e definição, e, ainda assim, sinto-o sendo. Acolho-o em mim, protejo-o, alimento-o. Deixo que me tome nos braços e, certa que vou esbarrar contra a violenta realidade, peço-lhe que me embale e me liberte um pouco. Um pouco só.
Sem o sonho, afinal, que é o Homem "Mais que a besta sadia,//Cadáver adiado que procria?"
Simples e profundo. Não deixes que te roubem o sonho...
ResponderEliminarLena
É isso, Luisinha: deixa entrar o sonho e deita o que te magoar de fora! beijinhos
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