O sábado acordou morno, cheio de sol, como que a obrigar-me a acreditar que a vida faz sentido, que os tempos podem mudar, que ninguém está condenado à tristeza ou à infelicidade, que o lugar de onde vemos a vida é apenas um cais face a muitas marés.
No meu quintal, as folhas lembram ouro caído do céu, a existência a denunciar uma essência mais rica, mais brilhante também. Fiz o presépio, acendi as luzes que tremelicam, assei maçãs, e, com novos perfumes e brilhos, sinto-me tentada a deixar entrar o espírito do Natal que se aproxima.
Talvez, como disse Mandela, nenhum homem nasça para ser escravo seja do que for. Nem da vida!
Luisa, o Sol e o céu azul, fazem maravilhas!
ResponderEliminarProvavelmente sabe que está no catálogo das doenças psiquiátricas a designada pela sigla SAD ( seasonal affective disorder) ou seja depressão consequência da diminuição das horas de sol! Que nos países nórdicos é responsável por muitos suicídios...
Felizmente vivemos no mundo mediterrâneo e aí o Sol é uma presença quase constante mesmo no Inverno!
Tem toda a razão, Dalma. O mundo, sob este sol de inverno claro, ganha outro sentido (Ainda que, por vezes, o sentido seja não ter sentido nenhum!)
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