terça-feira, 19 de abril de 2016

... A ESCOLA

A Escola Pública tem, acho eu, como primeiro e principal objectivo, promover o sucesso dos seus alunos. Não tem, apenas, a responsabilidade de transmitir conhecimentos, ou de promover a sua aquisição, mas tem, penso eu, a obrigação de ajudar a formar cidadãos activos, livres, responsáveis, competentes e humanamente saudáveis. Eu penso assim! E por pensar assim, fico desesperada quando encaro situações em que estes objectivos, e no fundo princípios norteadores da acção docente, são desprezados. Claro que sei que a educação adquirida em casa é fundamental, que toda a comunidade contribui (ainda que por vezes inconscientemente) para a formação dos indivíduos. Mas penso que quando, na Escola, os professores remetem para os pais, e para a comunidade, a resolução dos problemas estão a chutar para fora de jogo... A Escola tem de se centrar na resolução dos seus próprios problemas! A Escola tem de agir sobre aqueles que pode influenciar e esses, sem dúvida, são os alunos... Assim, não consigo perceber que a Escola não tenha um extremo cuidado no cuidar da sua imagem que é, sem dúvida, o desempenho dos seus professores. Não é professor quem quer...

6 comentários:

  1. Não, não é professor quem quer, nasce-se com capacidades para a profissão mas tb se aprende a potencializa-las...

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  2. Concretamente, o que quis dizer?...

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    1. Apenas que ser professor é uma profissão exigente, com rigor e muito trabalho. Não pode estar na escola aquele licenciado que está desempregado e nada mais tem para fazer...Mais, há alguns professores que, não o sendo de facto, deviam sair do sistema. Só isto.

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  3. Se é professora, sabe que o licenciado que está de passagem no ensino por estar desempregado já acabou. Neste momento, professores com provas dadas e anos de ensino estão em casa.
    Há gente sem préstimo em todo o lado e não apenas a ensinar. Mas, bem o sei, isso não é desculpa.
    Concordo, há professores que não o são, não sabem sê-lo, nunca saberão e como diz o povo, só estorvam. Conheço casos. Que impediram muitos alunos capazes de entrar nos cursos pretendidos. Que assanharam e hão-de assanhar pais, colegas, alunos. Mas o sistema protege-os, não quer deitá-los fora. Deveriam ter chumbado no estágio, ter-lhes sido negado o diploma. Mas estão cá fora, a estragar a ida dos nossos filhos

    E, no entanto, noto-lhe, são casos extremos e invulgares. Tudo o resto se resolveria - ou pelo menos melhorava - com formação adequada, legislação sensata e liderança de qualidade.

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