Acordei, hoje, com uma vontade absurda de entrar na máquina do Tempo e ir pedir colo a quem partiu. Acordei com os sentires a doer! Saí de casa cedo, uma caminhada no telurismo de Torga (ousadia minha), mas o incómodo continuou. Alguém me chamava por dentro, de longe. Como a disposição não me permite trabalhar, resolvi arrumar fotografias. (Tenho um caixote cheio, esperando a minha coragem emocional). Logo de imediato, caiu-me na mão um momento vivo de cumplicidade. Ali estava eu, sentada no muro, conversando com quem me sabia ouvir. Conversando com quem, muitas vezes discordando, sempre me acolheu com carinho. A saudade dói mais agora.
Há pessoas que me fazem falta. Muita falta. E, se umas partiram porque a vida terminou, outras apenas se foram por desinteresse ou comodismo. Hoje, muitas ausências me doem!
As suas palavras dizem tudo o que eu sinto.
ResponderEliminarAinda bem que alguém consegue exprimir tão
bem o sentimento da ausência.
Desejo as suas melhoras