Logo de manhã, depois de uma noite mal dormida, entrei na cozinha e apanhei um susto. Um ENORME susto... Dentro de um balde, daquele onde costumo levar a comida para os meus cães, estava um rato!!! Um rato de verdade, com orelhas redondas, nariz bicudo e cauda comprida. Mal queria acreditar! Em pânico, disposta a ir pedir ajuda a alguém, fui surpreendida pela calma da minha filha Joana que, sem vacilar sequer, e descalça, pegou no balde e levou o bicho horrível para a rua. O Tango correu atrás dele e... comeu-o!! Eu fui arranjar-me cheia de nojo, medo e impressões.
No duche, depois de ter investigado bem todos os cantos, pus-me a pensar no ridículo de temer um rato, eu, eu que já enfreitei tubarões da vida, que coexisto profissionalmente com hienas e falcões. Sempre sentindo a água quente correr forte, pensei como seria bom se o Tango conseguisse engolir os imensos bichos, nojentos e assustadores, que me surpreendem (ou não?)no dia-a-dia...
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