Feriado. O sol a acordar intenso, os campos brilhantes da chuva de ontem, os sorrisos descansados no café de sempre que, este ano..., não encerrou. Fecha amanhã, para ligar ao habitual descanso de Domingo num fim-de-semana maior, porque, de verdade, o que interessa é descansar e não lembrar a hipocrisia do Dia do Trabalhador num país de mágoas e desempregados.
Olho com descrédito, desânimo também, este feriado que surge, para mim, associado a democracia e a liberdade, dois Valores que, no meu país, estão gravemente postos em causa.
Dia do Trabalhador num tempo sem direitos, sem respeito, sem dignidade para quem, de verdade, trabalha. Tempo de escuridão, de revolta medrosa, de imposições ilógicas, de injustiças gritantes, de sentires humilhados e estilhaçados. Feriado sem sentido, de luto na minha consciência humana e cívica.
Sem comentários:
Enviar um comentário