Foi por acaso mesmo que esbarrei com Affonso Romano de Sant'Anna, um escritor brasileiro que desconhecia. Tenho, com o português do Brasil, devo confessar, uma relação de extremos: - Amor e Ódio! Se me delicio, comovo, refugio, na escrita de José Mauro de Vasconcelos, ou de Vinicius de Moraes, desespero com outros escritores que, na minha opinião, adoçam excessivamente a língua tornando os textos calóricos em demasia. É a escrita a que chamo balofa...
Affonso de Sant'Anna veio engrossar a lista dos escritores brasileiros que eu leio com gosto. Sem pretensiosismos, com clareza e humor, este autor fala de coisas tão comuns como, imagine-se, a mulher madura, ou o fazer trinta anos. Diz aquilo que eu sinto, e que eu acho que muitos sentem, fazendo-nos sorrir e pensar!
Li os textos deste autor num livrinho pequeno, livrinho de bolso, e já reli alguns pedaços muitas vezes.
Há frases, nele, que nunca esquecerei: "quando se ama, acontece de um habitar o sonho do outro, e fecundá-lo"
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