Se me perguntassem quantas vezes acompanhei os alunos da minha escola, vencedores da sessão regional, à Assembleia da República para participarem no Parlamento dos Jovens, não saberia responder. Muitas vezes! Lembro as mais recentes, a ansiedade da Ana, a sua capacidade de argumentação, o estilo do Joel, jovem de Campo Maior com a escola da Juventude Comunista. Lembro, também, o nervoso, a correcção linguística, a cultura, a capacidade de elogiar e chegar a consensos. Lembro ainda, como esquecer?, sessões dolorosas, onde a maioria dos jovens apenas reproduzia os modelos dos adultos. Foram sessões deprimentes!
Este ano, felizmente, verifiquei que voltou a qualidade. Os jovens alunos do Ensino Secundário, vindos de todo o país, apresentaram ideias, discutiram o problema do desemprego com consciência da gravidade do tema, sugerindo medidas viáveis e importantes. O meu João Meira, a minha Maria, falaram com convicção e seriedade, defenderam o combate às assimetrias que caracterizam Portugal e tiveram a coragem de defender uma acção séria no sector primário. Com coragem, ouvi-os perguntar que sentido faz que, em Portalegre, exista uma licenciatura em engenharia aeroespacial (que existe mesmo!).
Este ano, felizmente, verifiquei que voltou a qualidade. Os jovens alunos do Ensino Secundário, vindos de todo o país, apresentaram ideias, discutiram o problema do desemprego com consciência da gravidade do tema, sugerindo medidas viáveis e importantes. O meu João Meira, a minha Maria, falaram com convicção e seriedade, defenderam o combate às assimetrias que caracterizam Portugal e tiveram a coragem de defender uma acção séria no sector primário. Com coragem, ouvi-os perguntar que sentido faz que, em Portalegre, exista uma licenciatura em engenharia aeroespacial (que existe mesmo!).
Talvez fizesse bem a alguns (ou a todos) os elementos que dirigem o Ministério da Educação assistirem ao trabalho que estes alunos desenvolvem nas comissões primeiro, em plenário depois. Talvez fosse importante verem que os professores estão por ali, à sua custa, acompanhando, ensinando, apoiando, trabalhando 24 horas por dia porque é preciso dormir fora de casa, acompanhar os jovens sempre, como amigos mais velhos, partilhando sonhos e provocando construções de futuro...
São estas acções que preparam os Homens de amanhã... Não as das Juventudes dos partidos, que apenas deformam e enfermam de vícios os candidatos a políticos...
ResponderEliminarEstas acções preparam os jovens a tornarem-se cidadãos e não "cidadões", como o Cavaco gostaria que todos fossem...
Que saudades!!
ResponderEliminarAna