Começou de noite. Chegou a tremer, um frio estranho e desajustado. Depois, foi a tosse, o levantar-me procurando mel, o chá de limão às três da manhã... De manhã, sem pedir licença, a febre estava instalada. Recusando dar ouvidos à doença, há coisas a que não se deve dar confiança, atravessei a cidade para chegar à Sé. Um vento gelado, cortante, fez-me companhia.
No regresso, os olhos lacrimejavam sem emoção, porventura o choro mais idiota, e o par de aspirinas pouco resolveu. Agora, enrolada numa manta e bebendo chá, perdendo o olhar na lareira que acendi, penso que esta gripe foi providencial. Não passei sozinha o Dia da Mãe!
Trata bem essa gripe........beijinhos!
ResponderEliminaroh! Mas a gripe não é boa companhia:). Melhorinhas. Também não o passei sozinha e nem por isso foi melhor. Podemos por exemplo pensar que as mães são todos os dias e os filhos são às vezes quando lhes apetece ou precisam do regaço materno. E que os filhos que não celebram o dia gostam tanto das mães como os que sim. Mas sentir-lhes o amor é importante.
ResponderEliminarLuisa, então a gripe já passou?
ResponderEliminarAinda não... mas melhorei! Pior é a gripe da alma.
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