Um destes dias, na escola onde trabalho, discutia-se a avaliação. É, admito, um tema que me é caro, que me preocupa e mobiliza. Avaliar, não tenho dúvidas, é sempre formular juízos sobre algo, ou alguém, e tem sempre, necessariamente, uma carga de subjectividade. Penso, pois, que muito mais importante do que avaliar aquisições, ou aprendizagens, a Escola devia avaliar PARA as aprendizagens. Ou seja, não se limitar a classificar instrumentos de avaliação e, muito para além disso, fornecer ao aluno, a cada aluno individualmente, ferramentas, pistas, indicações, que lhe permitam ultrapassar as dificuldades e aprender de facto Dizia-me então uma colega que com trinta alunos isso é utopia. E eu SEI que não o é! Basta que cada professor trabalhe de outra forma, que organize a sala de aula de modo a permitir que o processo se centre mais no aprender, do que no ensinar. Eu acredito, e sei como fazer!, que a Escola de hoje tem de se transformar num lugar de desenvolvimento de competências, de inclusão, e não de exclusão. Eu acredito que a Escola tem de ser um lugar de sucesso e não de frustração.
Às vezes, quando encontro alguns colegas como esta que refiro, apetece-me desistir de lutar por uma Educação melhor. Mas desistir da Educação é desistir das PESSOAS, e isso eu nunca farei.
Tens toda a razão! Cá de longe -e já fora da corrida- te apoio! Tu és uma professora a sério, não vais dar aulas porque esse é o teu emprego! Tu tens uma ideia! Tu queres melhorar! tu queres que os teu alunos aprendam e fiquem preparados para a escola, para os exames, claro,mas ainda mais do que isso: para o futuro, para a vida!Para serem gente que pensa e que intervem. beijinhosQ
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