Há pessoas azedas. Não azedas porque passou o prazo de validade, como os iogurtes, mas azedas por terem, muitas vezes elas próprias, falhado os prazos de validade de vida. São pessoas que carregam na boca balas, atingem quem se aproxima e nunca, ou raramente, são capazes de elogiar a diferença, sobretudo se ela é de qualidade. Estas pessoas circulam por aí, orgulhosas e frias, arrotando sentenças e verdades que, quase sempre, ficam curtas aos outros. As pessoas azedas, acho eu, deviam usar um rótulo identificativo, como os da ASAE, para que soubéssemos, incautos mortais, os riscos que corremos por andar por perto.
Não gosto de pessoas azedas. Não gosto de quem nunca sorri, de quem sempre agride e insulta, de quem não é capaz de elogiar ou mimar.
Gosto de pessoas positivas, que se entregam e se dão, que aceitam mesmo sem compreender, que discordam sem condenar. Gosto de palavras boas, e acredito, como o Principezinho, que podemos sempre cativar o outro para, exactamente, cuidar dele.
Luisa, adorei este seu post, acho até que vou passá-lo via copy/past para um sítio que tenho de coisas bem escritas, ou então dê-me licença de o publicar no meu blog, gostava muito, porque eu também tenho pessoa azedas a ler o meu!
ResponderEliminarA minha teoria sobre essas pessoas é a seguinte:
PESSOAS AZEDAS=A PESSOAS INFELIZES (para seu(delas) castigo!)
Obrigada, Dalma. Use como, e onde quiser.
EliminarMeu Deus, como isto é verdade!
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