É hoje o dia da Mulher. Sim, devia ser todos os dias.
E o dos homens, também! Devia ser a cada dia, a cada hora, Tempo das Pessoas. Das dos afectos, das dos saberes, das das cumplicidades efectivas. Devia ser sempre tempo de homenagear todos, de sorrirmos, de brincarmos e ofereceremos flores. Mas, como isso não é possível, é bom que haja no calendário o Dia da Mulher.
Não por causa das rosas vermelhas, ou dos jantares no feminino (nunca fui, não sei como é), ou sequer pelos cumprimentos mas, sobretudo, porque faz sempre sentido, pelo menos para mim,lembrar a luta que, desde há séculos, talvez desde sempre, a mulher vem travando para provar a sua identidade.
Eu gosto de ser Mulher. Gosto de usar vestidos e saias, gosto não ter pelos, gosto de poder carregar um filho dentro de mim. Mas, sobretudo, eu gosto de ser pessoa no feminino e, para não tornar o meu texto circular, vou mesmo acabar por aqui sem frisar que o importante mesmo é, sendo homem ou mulher, ser-se Pessoa!
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